Avanço na biotecnologia da reprodução aumenta participação da fêmea bovina no melhoramento genético
13 de agosto de 2014 – Um dos temas do suplemento científico da edição mais recente da Revista CFMV trata da produção de embriões bovinos in vivo e in vitro. O texto é de autoria dos médicos veterinários dr. Jurandy Mauro Penitente Filho, dr. Ciro Alexandre Alves Torres e dr. Fabrício Albani Oliveira.
O resumo do conteúdo está disponível logo abaixo. Para ler o texto completo, acesse a versão online da revista, entre as páginas 73 e 81.
Os avanços na biotecnologia da reprodução aumentam a participação da fêmea bovina no processo de melhoramento genético, visto que o número de descendentes deixados por uma única fêmea ao longo de sua vida reprodutiva aumentou significativamente com o aperfeiçoamento das técnicas de transferência e produção in vitro de embriões.
A produção de embriões bovinos in vivo, por meio da superovulação da doadora e posterior lavagem uterina, é consagrada mundialmente como forma eficiente de multiplicação rápida dos indivíduos de melhor mérito genético dentro de um rebanho. Os embriões também podem ser produzidos no laboratório, utilizando-se técnicas de fecundação in vitro ou por clonagem de células embrionárias ou somáticas. Geralmente, fêmeas cruzadas (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus), jovens, com boa capacidade de conversão alimentar, alta fertilidade e boa habilidade materna são consideradas as melhores receptoras.
Algumas considerações devem ser feitas em relação à sincronia da receptora com a doadora, tendo em vista que, no momento da colheita, os embriões apresentam importante variabilidade em seus estágios de desenvolvimento (24 a 36 horas de diferença). Assim, é adequada uma sincronia de aproximadamente 24 horas entre doadora e receptora.