Outubro rosa: é tempo de se cuidar

data-cke-saved-src=/uploads/images/outubro%20rosa.jpg

05 de outubro de 2015 -  O movimento que remete à cor do laço rosa, simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população no controle da doença. Conhecido internacionalmente como Outubro Rosa, este movimento começou nos Estados Unidos, na década de 1990, e é celebrado anualmente com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença e compartilhar informações sobre o câncer de mama.

A popularidade do movimento alcançou o mundo de forma bonita e feminina. Em diversos lugares do mundo,  monumentos turísticos e históricos são iluminados de rosa para chamar a atenção das pessoas, motivando e unindo os povos, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce.

Os monumentos de Brasília já estão coloridos e a ação dura 31 dias. Desde 2010, quando a mudança passou a ocorrer em Brasília, o Congresso Federal usa as luzes cor-de-rosa um dia antes do início da campanha - 1° de outubro.

 

data-cke-saved-src=/uploads/images/outubro%20rosa.jpeg

Foto: Divulgação

 

Detecção precoce

É importante que as mulheres, independente da idade, conheçam o seu corpo para saber o que não é normal em suas mamas. Se perceber alterações que não são habituais, procure um serviço de saúde para avaliação profissional.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que a mulher faça exames de rotina de acordo com a sua idade. Esses exames podem ajudar a identificar o câncer antes da pessoa ter os sintomas.

Amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal são fatores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.

 

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva disponibilizou em seu site, algumas perguntas e respostas sobre o assunto. Confira:

O que é câncer de mama?

É um tumor maligno que se forma a partir da multiplicação de células anormais da mama. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem rapidamente e outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado no início.

O que causa o câncer de mama?

Não há uma causa única. Fatores ambientais, hormonais e genéticos aumentam o risco de desenvolver a doença. O risco aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos.

Como as mulheres podem perceber a doença?

O câncer de mama pode ser percebido com um caroço (nódulo), geralmente indolor. A pele da mama pode ficar vermelha ou parecida com casca de laranja, podem surgir alterações no bico do peito (mamilo) ou saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

O que é mamografia?

É a radiografia das mamas, realizada por um equipamento de Raios X chamado mamógrafo. Para gerar a imagem, é feita uma compressão das mamas. O exame é capaz de mostrar alterações suspeitas antes mesmo de o tumor ser palpável.

A mamografia identifica alterações suspeitas, mas a confirmação do câncer de mama é feita pelo exame histopatológico, que analisa no laboratório uma pequena parte retirada da lesão (biópsia).

Quem deve fazer mamografia periodicamente?

 A mamografia permite visualizar melhor as lesões em mulheres após a menopausa. É recomendado que as mulheres de 50 a 69 anos façam a mamografia a cada dois anos, mesmo sem terem notado alterações nas mamas. Esse exame chama- se “mamografia de rastreamento”.

E as mulheres antes dos 50 anos?

Antes da menopausa, as mamas são mais densas (consistentes) e a mamografia de rastreamento não é indicada, pois gera muitos resultados incorretos. As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico ou enfermeiro como parte de seu exame físico. Qualquer alteração suspeita deve ser prontamente investigada.

E qual é a orientação para as mulheres com história familiar de câncer de mama?

 Recomenda-se que as mulheres que tenham mãe, irmã ou filha com história de câncer de mama antes dos 50 anos ou de câncer de ovário conversem com o médico para avaliar seu risco e decidir a conduta a seguir. O câncer de mama hereditário, relacionado à alteração genética transmitida na família, representa apenas de 5 a 10% do total de casos.

Como as mulheres podem conseguir fazer os exames?

 O primeiro passo é procurar o posto de saúde mais próximo de casa. Os profissionais de saúde poderão orientá-las sobre quais alterações devem ser observadas e fazer o encaminhamento para a realização da mamografia e outros exames ou consultas especializadas.

É possível reduzir o risco de câncer de mama?

Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. O ato de amamentar também é um fator de proteção.

E o que mais as mulheres podem fazer?

Estar atentas às mamas, no dia a dia, para que possam reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - http://www1.inca.gov.br/wcm/outubro-rosa/2014/

 

ENDEREÇOS ÚTEIS


Associação Brasiliense de Apoio ao Paciente com Câncer (Abac)
Setor Comercial Sul, Quadra 1 Lote 30. Tel: 3343-2412/3343-0321

Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília — Recomeçar
405 Sul Bloco K Apartamento 204. Tel: 9961-0601

Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília
SHIS QI 9 Bloco G Sala 202, Lago Sul. Tel: 3364-5467

 

Área de Gestão da Comunicação