Vai viajar? Saiba o que observar na hora de escolher um serviço de hospedagem para seu animal de estimação

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12 de janeiro de 2016 - Os gatos Nico e Taz são os xodós da família da Carla Pena, líder da Área de Projetos do CFMV. “Meus filhos cresceram com os gatos, eles convivem super bem, brincam, interagem, vivem agarrados”, conta com orgulho.

Em época de viagem de férias com a família, Carla conta com a ajuda das irmãs para que os gatos não fiquem muito tempo sozinhos e mantenham a rotina de alimentação e higiene.

“Elas se revezam para cuidar deles, às vezes até dormem lá em casa. Se eu não tivesse minhas irmãs para me ajudarem poderia até diminuir o tempo fora de casa ou, quem sabe, cancelar a viagem”, afirma Carla.

Mas nem todo mundo tem com quem deixar os animais de estimação quando precisa se ausentar por um longo período. O crescimento do mercado pet no Brasil fez surgir uma variedade de oferta de hospedagem para animais de companhia. É preciso escolher bem onde deixar seu companheiro para evitar dor de cabeça.

Fazer uma visita prévia para que se conheça a estrutura, além de conversar com outras pessoas que já tenham utilizado o serviço oferecido é mesmo uma das principais recomendações.

Também é importante verificar se o estabelecimento está registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária da localidade, o que é obrigatório. O local deve possuir um médico veterinário como responsável técnico.

De acordo com secretário-geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Marcello Roza, é preciso verificar o estado de saúde do animal, se ele tem alguma necessidade de cuidado especial por conta de doenças, idade e uso de medicamento contínuo, por exemplo.

“O temperamento do animal, se ele é dócil com pessoas e outros animais, também influencia na hora de escolher um local pois muitos hotéis tem hospedagens coletivas”, alerta Marcello Roza.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) elaborou uma nota técnica sobre os serviços de hospedagem de animais. No documento, recomenda-se que os proprietários dos animais busquem locais que ofereçam condições plenas de bem-estar aos hóspedes, informem-se sobre o controle sanitário e ambiental dos animais hospedados e das instalações, verifiquem como é feito o controle de zoonoses e de doenças que o animal hospedado pode contrair ou disseminar pelo contato com o ambiente ou com os demais animais e procurem locais que ofereçam proteção contra fuga e lesões aos animais.

Na hora do check-in, os locais devem exigir o comprovante de vacinação em dia e a aplicação de antipulga.

E se o animal for junto na viagem?

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em viagens dentro do país é necessário apenas o atestado de saúde assinado por médico veterinário, que deve atentar para a assiduidade da vacinação antirrábica.

Se a viagem for feita de avião, é preciso providenciar a documentação necessária e contatar a companhia aérea para saber as exigências. “Recomenda-se chegar ao aeroporto com antecedência e jamais dar qualquer tipo de medicação sem a orientação do médico veterinário”, afirma o secretário-geral do CFMV, Marcello Roza.

Nas viagens de carro, lembre-se de programar paradas para que o animal possa beber água e se alimentar adequadamente, além de urinar e defecar. “Jamais viajar com o animal solto no carro. A caixa de transporte também deve ficar presa ao cinto de segurança, evitando, assim, que se desloque durante eventuais frenagens”, ressalta.  

No site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) você encontra mais informações sobre o transporte de animais de companhia, inclusive em viagens internacionais.

Saiba mais: http://www.agricultura.gov.br/animal/animais-de-companhia

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