Cinebiografia de Elis Regina é destaque nas salas de cinema da cidade

02 de dezembro de 2016 - Não fosse o fatídico 19 de janeiro de 1982, a maior estrela da MPB, Elis Regina, poderia estar, hoje em dia, a caminho dos 72 anos. Para matar as saudades ou até mesmo manter um primeiro contato com a obra, no caso dos jovens, a dica é conferir o passeio cinematográfico, em torno da carreira da gaúcha, inciada nos palcos cariocas, durante os anos de 1960. Em quatro dias de exibição, já foram 128 mil as pessoas interessadas na obra do cineasta estreante Hugo Prata.

Premiada como melhor atriz no Festival de Gramado, Andréia Horta encara a responsabilidade de recriar a trajetória da determinada cantora apelidada como Pimentinha. Para além da vontade de se afirmar como estrela independente, a Elis do filme (em que houve dublagem de números musicais) canta músicas consagradas, como Madalena e O bêbado e a equilibrista, tendo a vida pessoal esboçada nas relações amorosas (e de trabalho) com o produtor Ronaldo Bôscoli e o pianista e arranjador César Camargo Mariano. Vale por Elis, apesar de críticas pouco favoráveis ao filme.

Com o circuito rechaeado de cinebiografias ou documentários, é possível conferir hoje fitas como Cícero Dias, o compadre de Picasso e BR 716 (um recorte de ficção da vida do dramaturgo Domingos Oliveira), De Palma (documentário que esmiúça a vida do criador de Carrie, a estranha), Snowden — Herói ou traidor?, do sempre polêmico Oliver Stone; e Pequeno segredo, que abarca boa parte da vida dos velejadores da família Schürmann.
 

Área de Gestão da Comunicação com informações do Correio Braziliense