Seres: saiba como acessar o Banco do Conhecimento da Medicina Veterinária e Zootecnia
Por Roberta Machado
23 de março de 2017 - O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) lançou neste mês um projeto pioneiro, voltado especialmente para o aprendizado e aperfeiçoamento de médicos veterinários e zootecnistas: Seres, o Banco de Conhecimento da Medicina Veterinária e Zootecnia. A plataforma, de uso gratuito, permite que textos, vídeos e fotos sejam organizados de forma didática, e acessados de acordo com a necessidade do usuário. Seres foi desenvolvido como uma ferramenta de uso intuitivo, que será constantemente construída e aperfeiçoada pelos seus usuários.
“Trata-se de um instrumento que preencherá as lacunas existentes na formação profissional, oportunizando conhecimentos mais profundos e específicos de vários assuntos que dizem respeito às profissões”, afirma o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
O Banco do Conhecimento é formado por uma coleção de unidades educacionais chamadas de objetos de aprendizagem. Esses objetos podem ser itens como imagens, artigos, infográficos ou vídeos, acessados por meio de painéis e cursos de forma totalmente online. A proposta é oferecer aos estudantes e profissionais acesso a uma vasta seleção de conteúdo complementar àquele ensinado no curso de graduação, dando a oportunidade de médicos veterinários e zootecnistas de todo o país ampliarem seu conhecimento a respeito dos temas mais atuais.
Por meio do Banco de Conhecimento os usuários terão acesso a uma fonte de pesquisa e estudo confiável e dinâmica, que estimula o aprendizado contínuo sob um ponto de vista voltado para a promoção da saúde e do bem-estar. “É um local único onde se pode acessar a informação de maneira extremamente ordenada e estratificada”, descreve o secretário-geral do CFMV, Marcello Roza. “Quando você acessa o Banco do Conhecimento, você acessa informação que já foi sistematizada. Muitas vezes, quando você usa mecanismos de busca comum encontra muita informação, mas não sabe a qualidade”, compara.
A plataforma conta com cinco cursos produzidos pelo CFMV e de acesso gratuito aos profissionais registrados no sistema CFMV/CRMVs: Responsabilidade Técnica (RT) em Animais Selvagens; RT em Sanidade na Piscicultura; RT em instalações animais; e dois módulos de Medicina Veterinária Legal. No futuro, esse catálogo deve ser expandido com a inclusão de cursos criados pelos próprios usuários e parceiros por meio da plataforma colaborativa.
Aprendizado
Para ter acesso aos cursos e outros materiais, basta entrar no site, criar um perfil e realizar o login. O site permite que o usuário se registre como médico veterinário ou zootecnista, como estudante, profissional estrangeiro ou como membro da sociedade. Para este último grupo, é possível fazer o login por meio das mídias sociais, como o Facebook e o Google+. Todos têm acesso gratuito à plataforma, mas apenas os profissionais podem produzir e postar conteúdo no Seres.
Após o registro no banco é possível escolher as aulas e acessa o material por meio da opção “meu espaço”, no seu perfil.
O curso tem início quando o usuário desejar. De acordo com a disponibilidade do aluno, ele pode acessar o guia de estudos e os módulos do curso, além da biblioteca de conteúdos complementares. Ao final das aulas, o usuário poderá fazer uma avaliação por meio de plataforma, e, se aprovado de acordo com os critérios do curso, receber um certificado.
É também na aba “meu espaço” que o usuário pode acessar o seu perfil, seus favoritos e os objetos e painéis que ele inseriu no banco de conhecimento. Esses acervos são construídos à medida que o usuário acessa e utiliza o Seres. Para encontrar conteúdo relacionado a determinado assunto, basta digitar os termos na barra de busca e acessar os objetos desejados. Qualquer informação de interesse pode ser adicionada aos favoritos por meio de um simples clique no botão indicado pelo desenho de um coração. Quanto mais o usuário usa o Seres, mais personalizado será o seu espaço virtual na plataforma.
Criando objetos de aprendizagem
Como o Seres é uma plataforma colaborativa, ele foi desenvolvido de forma a facilitar a produção de conteúdo – que no banco são formados pelos objetos de aprendizagem. Os objetos são cadastrados por meio de um formulário, onde devem ser inseridas informações técnicas e gerais como o tema relacionado a ele, o autor do conhecimento, o nível escolar ao qual é voltado aquele conteúdo e a licença de uso do arquivo.
O usuário também terá a opção de definir se outros usuários podem colaborar com a construção daquele objeto, e inclusive se ele poderá ser avaliado e ter a qualidade chancelada pelo CFMV. O sistema permite, ainda, que o usuário defina os objetivos do objeto, inclua uma explicação sobre o conteúdo e abra espaço para a discussão dos usuários da plataforma, incentivando a reflexão e a participação do público cadastrado no Banco de Conhecimento. Quanto mais etapas preenchidas, maior será o valor educacional do objeto.
Como uma forma de organizar o conhecimento do Seres e facilitar os estudos, os objetos podem ser agrupados em painéis, que são coleções em forma de pastas ou de mapas. Assim como é o caso dos objetos, os painéis podem ser criados, organizados pelos próprios usuários e compartilhados por meio das mídias sociais.
Assessoria de Comunicação do CFMV