Falta de caminhada impacta mais as mulheres

17 de julho de 2017 - Devido às diversas funcionalidades, os smartphones se tornaram companheiros inseparáveis de grande parte da população mundial. Esse casamento moderno serviu de base para cientistas norte-americanos que tinham o intuito de avaliar um hábito que tem perdido espaço no nosso dia a dia: o de caminhar. Pesquisadores da Universidade de Stanford incorporaram uma tecnologia a telefones móveis de 717.527 pessoas e conseguiram medir a quantidade de passos dados por elas. Observaram que, em todas as 46 nações analisadas, a obesidade aumenta mais rapidamente nas mulheres do que nos homens à medida que a atividade diminui.

De acordo com os autores do estudo, publicado na última edição da revista britânica Nature, 5,3 milhões de pessoas morrem a cada ano por complicações associadas ao sedentarismo, e medidas mais amplas de análise da obesidade precisam ser consideradas pelos gestores públicos, como a infraestrutura das cidades para estimular a prática de atividades físicas.

Para o experimento, os celulares dos participantes foram equipados com sensores minúsculos, chamados acelerômetros, que gravaram automaticamente os movimentos exercidos pelos donos dos aparelhos ao longo de, em média, 95 dias.  Outros dados importantes para a análise, como idade, sexo, altura e peso dos monitorados, foram obtidos por meio de um estudo anterior chamado Azumio Argus. Com eles, os investigadores conseguiram calcular, por exemplo, o índice de massa corporal (IMC) dos voluntários.

Área de Gestão da Comunicação com informações do Correio Braziliense