Exposição fotográfica relembra momentos musicais da cidade

10 de novembro de 2017 - A história da música em Brasília tem um pouco de tudo. Do choro ao rock, do erudito ao popular, a diversidade é grande e sempre intrigou a pesquisadora Fátima Bueno. Mas foi depois de um concerto na Escola de Música de Brasília (EMB) e de seguidas conversas com chorões que frequentam o bar Grao, no Lago Norte, que ela decidiu transformar essa história em livro.

Do peixe vivo à geração Coca-Cola, lançado esta semana no Museu Nacional da República, ganhou também uma exposição de fotografias em cartaz na instituição. Em imagens, Fátima conta a trajetória da música em Brasília, a mesma desenvolvida no livro.

Acervo
Não foi fácil encontrar as fotografias para a mostra. Fátima recorreu a coleções como a do Arquivo Público, do centro de documentação do Correio Braziliense e ao Memorial JK. No total, conseguiu reunir 60 imagens, muitas delas ausentes do livro, para reconstituir uma história que começa com o maestro Levino de Alcântara, fundador da EMB, passa pelo rock e vai até o choro.

“Para mim, o choro não acabou” explica. “O Clube do Choro teve esse diferencial que agrega a juventude, ele cresceu e sobreviveu incentivando crianças e jovens e não ficando lá na velha guarda.”

O livro é dividido em períodos, fatos históricos e personalidades. Fátima começa com o nascimento da cidade, banhada pelo desejo de JK de imprimir um signo musical à nova capital. As noites de seresta no Catetinho, o concurso para escolher uma sinfonia que levasse o nome da cidade e a relação de JK com as artes introduzem o clima que possibilitou o florescimento de nomes e projetos como os de Levino de Alcântara, Claudio Santoro e as estrelas do choro e do rock.

serviço

Do peixe vivo à geração Coca-Cola

Exposição com 60 fotografias. Visitação até 10 de dezembro, de terça a domingo, das 9h às 18h30, no Museu Nacional da República.

Área de Gestão da Comunicação com informações do Correio Braziliense