Você é supersticioso? Conheça alguns colaboradores que são e o significado de algumas crendices famosas

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Imagem: Divulgação

Por Giovanna Lopes

26 de janeiro de 2018 -  “Estava conversando com a minha esposa no telefone quando falamos, na mesma hora, a mesma coisa. Aí, adivinhem o que eu fiz? ”, perguntou o colaborador Gustavo Gusso, da Ages, para a equipe da Ascom.

“Pegou no verde! ”, foi a resposta. Gustavo riu e disse que sim. Quem já conversou com o Gustavo Gusso sabe que ele adora charadas.

E, junto com as risadas, vieram os relatos de outras superstições e crendices populares lembradas por Gustavo e a equipe da Ascom. Não deixar o chinelo virado; não comer manga com sal; se varrer o pé de uma pessoa ela não casa; a palma da mão coçando é dinheiro chegando; se colocar a vassoura atrás da porta, a visita inconveniente vai embora logo; entre muitas outras. Afinal, quem nunca bateu na madeira três vezes para afastar uma notícia ruim?

A colaboradora Maria Lúcia de Andrade, a famosa Lucinha, se considera uma pessoa bastante supersticiosa. Ela não deixa sapatos virados, não dorme com a porta do armário aberta e nem com os pés virados para a porta. Segundo ela, se a cama onde estiver dormindo for virada para a porta, ela dorme ao contrário.

A cor para usar na virada do ano também é algo que Lucinha considera importante. “Sempre passo a virada do ano com uma peça branca. Uma vez, sem ter como fazer diferente, passei a virada do ano viajando de carro com uma amiga, e estava de preto. Minha amiga bateu o carro e a viagem teve que ser interrompida”, conta Lucinha.

Kênia Parreira, da Ages, não se considera supersticiosa, mas acredita em práticas alternativas, como na terapia de cristais, motivo que a faz usar um quartzo rosa no pescoço. “Eu não sou supersticiosa, mas, por via das dúvidas, não deixo que varram o meu pé”, complementa, rindo da brincadeira.

Saiba mais

A sociedade segue diversos costumes e possui crenças e superstições desde a infância, mas muitas vezes não sabe como surgiram e fazem parte da nossa vida. Veja abaixo algumas delas! A pesquisa é da jornalista Erika Sallum, para a revista Super Interessante.

Bater na madeira
O hábito de bater na madeira apareceu há milhares de anos atrás entre os pagãos, que acreditavam que as árvores serviam de moradia dos deuses. Para chamar o poder das divindades, povos como os celtas batiam nos troncos, afugentando maus espíritos.

Pular 7 ondas no Ano-Novo
Trata-se de uma tradição africana ligada à umbanda e ao candomblé. O 7 é um número considerado espiritual (por exemplo, são 7 os dias da semana e os chacras). Pular 7 ondas ajudaria a invocar os poderes de Iemanjá, a deusa do mar, que purifica e nos dá força para vencer os obstáculos do ano que está por vir.

A urucubaca do 13
Sua provável origem está nos mitos nórdicos, como o de Loki, espírito maligno que apareceu sem ser chamado em um banquete celestial onde havia 12 convidados. A má fama do número ganhou força com o relato bíblico da Última Ceia, em que 13 pessoas se reuniram à mesa na véspera da crucificação de Jesus.

Quebrar espelho dá 7 anos de azar
Os gregos tinham o costume de ler o futuro a partir da imagem de uma pessoa refletida sobre uma tigela com água. Se o pote quebrasse, era azar na certa. Os romanos herdaram o hábito, acrescentando que a má sorte se estenderia por 7 anos. Quando os (caros) espelhos de vidro surgiram, no século 16 em Veneza, na Itália, a superstição ganhou novas dimensões: os nobres avisavam a seus serviçais que, se quebrassem um, estariam fadados a viver 7 anos de mau agouro.

Passar embaixo de escada
A versão mais aceita é que tenha surgido na Idade Média, quando os castelos protegidos por altas muralhas eram atacados. As pontes eram levantadas e fechavam-se os portões de entrada, sendo que o único meio de invadi-los era com o uso de escadas. Como defesa era derramado óleo fervente nos invasores, um banho mortal para quem estava segurando a escada.

Pé de coelho
Nos duros invernos medievais, era hábito dos camponeses ter coelhos por perto para se esquentar. Do calor veio a associação com sorte.

Abrir guarda-chuva dentro de casa
Na época dos faraós apenas a realeza usava guarda-chuvas e sombrinhas para se proteger dos raios solares. Devido à adoração que os egípcios antigos tinham com o Sol, e também por acreditarem que os faraós eram semideuses, as pessoas da época começaram a pensar que os guarda-chuvas eram um meio de ligação entre os faraós e o Deus Sol. Por conta dessa conexão também porque seu formato parecer com o disco solar, abri-lo num lugar sombreado, fora do sol, era considerado uma ofensa aos deuses, e por isso, atraía o azar.

Quem lembra de mais alguma superstição ou crendice popular aí? Compartilhe conosco! Mande um e-mail para comunicacaosocial@cfmv.gov.br contando para nós.

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