Palestras sobre saúde e segurança no trabalho reúnem funcionários do CFMV
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) realizou, na semana passada, três palestras dirigidas ao bem-estar do trabalhador, envolvendo assuntos ligados a síndrome de burnout e a outra sobre a síndrome pós-covid. Já a terceira apresentação abordou os temas assédio moral e sexual. As apresentações foram promovidas nos dias 4, 5 e 6 de maio, no auditório. O público médio foi de 20 pessoas.
Na abertura, o secretário-geral do CFMV, Hélio Blume, destacou a importância de o assunto ser discutido no ambiente de trabalho. “Desejo que todos pensem sobre isso (saúde do trabalhador), reflitam e façam a sua parte no sentido de melhorar os ambientes onde nós trabalhamos e vai nos auxiliar na relação pessoal e nas nossas famílias”, afirmou.
A primeira palestra foi sobre a síndrome de burnout, ministrada pela psicóloga Janemary Athaide Mangabeira. Ela contextualizou a importância de uma vida equilibrada para mantermos a saúde e o bem-estar plenos. “Quando uma parte do nosso corpo não está bem, ela afeta as outras. A nossa mente afeta o nosso corpo físico, assim como o nosso corpo físico pode afetar a nossa mente”, explicou.
Após a apresentação da psicóloga, a funcionária Euzelina Nazarete Sousa afirmou: “Pude perceber que não é apenas uma questão do ambiente de trabalho, são vários aspectos da nossa vida que, em determinado momento, se unem e despertam na gente um comportamento”.
No segundo dia, foi a vez de o médico Pedro Vítor Sousa Serpa apresentar os aspectos da síndrome pós-covid. Ele demonstrou uma série de dados publicados em pesquisas recentes e afirmou que os sintomas podem durar alguns meses após o fim da infecção, mas esse período vai variar de pessoa para pessoa. “A decisão por qual especialidade médica procurar vai variar, conforme a necessidade do paciente”, informou o médico.
A terceira e última palestra foi ministrada pelo advogado Huggo Cavalcanti Pinto, que falou sobre assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Ele explicou que o assédio se caracteriza pela repetição do comportamento do assediador e, às vezes, pode ser uma interpretação equivocada ou uma má representação do que está acontecendo. “É importante estabelecer um diálogo entre as partes para que fique claro o descontentamento da vítima”, explicou Cavalcanti.
Ele adicionou que, se a conversa entre as duas pessoas não for possível, é necessário buscar uma terceira pessoa imparcial para intermediar o conflito, como, por exemplo, uma Ouvidoria. Quando não é possível, a vítima é orientada a denunciar o comportamento do assediador aos órgãos competentes.
As palestras foram oferecidas pela empresa BSB Med Segurança e Medicina do Trabalho, contratada pelo CFMV para prestar serviços relacionados à saúde e segurança no trabalho.
Departamento de Comunicação do CFMV